Embora seja uma economia significativa, em termos globais, a Espanha atravessa uma crise significativa e duradoura dentro do bloco europeu. Isso é refletido tanto no salário mínimo na Espanha, quanto em seus níveis de desemprego.
Participante da União Europeia que está entre os países com situação econômica alarmante, a Espanha é a quarta maior economia do bloco europeu, mas possui uma dívida que corresponde a quase todo seu produto interno. Isso coloca o país em risco, e a situação de trabalho torna-se fragilizada.
Saiba mais sobre o mercado espanhol, sobre o salário mínimo na Espanha, e as condições de trabalho por lá:
Qual é o salário mínimo na Espanha?
Segundo a definição de janeiro de 2015, o salário mínimo na Espanha, para o trabalhador médio, é de 756,70 Euros por mês, em uma jornada de trabalho integral. Obviamente, o valor pode variar de acordo com a categoria do contrato de trabalho, e até mesmo com o segmento. Trabalhadores rurais em certas condições, por exemplo, podem receber uma salário um pouco menor.
A arrecadação média dos trabalhadores, no entanto, é de 26.700,00 Euros anuais, o que equivale a pouco mais de 2.200 Euros. Isso indica uma significativa disparidade econômica, especialmente com taxas de desemprego que beiram os 20% da população.
Qual a situação econômica da Espanha?
Com pouco mais de 1,5 trilhões de dólares de mercado nominal, atingindo US$ 1,7 trlhões de PIB, a Espanha é a décima maior economia mundial (ou 12ª, em termos brutos). Apesar da cifra alta, o país atravessa uma difícil crise, que só agora parece encontrar saídas. A dívida externa espanhola atinge o equivalente a quase 100% do seu PIB, o que geralmente indica estado de crise gravíssima.
Além disso, cerca de 18% da população estava desempregada, no final de 2016 – número que representa um percentual 50% mais alto do que o desemprego em Portugal, que também sofre um difícil momento econômico.
Cerca de 70% da mão de obra espanhol é alocada para o setor de serviços, seguidos pela indústria e pela agricultura, respectivamente.
Quais são os direitos trabalhistas na Espanha?
Os direitos trabalhistas espanhóis são razoavelmente similares à média Europeia, aproximando-se das vertentes mais liberais do que das altamente associadas à presença do Estado nas melhorias de condições de vida.
Na prática, o país recentemente passou por um processo de liberalização, que reduziu boa parte dos direitos trabalhistas. Embora questões básicas como férias, licenças e descansos tenham sido mantidas, o mercado espanhol é cada vez mais permissivo no que diz respeito à possibilidade de demissões.
Com o objetivo de desenvolver um mercado mais fluido, foram reduzidas as indenizações máximas em caso de demissão. Além disso, a proporcionalidade entre o tempo de trabalho e o valor a ser indenizado também foi reduzida.
Aspectos positivos e negativos
No que diz respeito ao mercado e ao salário mínimo na Espanha, podem-se observar as seguintes vantagens:
- O salário mínimo na Espanha é suficiente para gastos básicos, especialmente em rotinas fora de grandes centros;
- Apesar das liberalizações recentes, a Espanha ainda oferece diversos serviços públicos de qualidade;
Já entre os aspectos negativos, pode-se apontar:
- Tendência de redução cada vez maior das garantias trabalhistas;
- Altíssimo nível de desemprego;
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