O salário mínimo na Holanda é equivalente ao salário mínimo belga, o que indica um bom índice de remuneração até mesmo para trabalhadores menos qualificados. Isso não quer dizer que tudo sejam flores (ou tulipas, no caso holandês).
Em função alto salário e de diversos mecanismos de proteção ao trabalhador, o país costuma utilizar diversas técnicas para burlar estas leis. Mais especificamente, o salário mínimo na Holanda legalmente representa um certo valor, mas pode não ser exatamente a proposta que você iria receber, em uma oferta de emprego.
Entenda qual é o salário mínimo na Holanda, e quais são as principais situação relacionadas a ele:
Qual é o salário mínimo na Holanda?
Oficialmente, o salário mínimo na Holanda é definido por hora de trabalho. O salário varia, também, de acordo com a idade do trabalhador, e com a quantidade de horas trabalhadas em uma semana.
Como referencial, utiliza-se o valor da hora de trabalho de quem tem uma jornada semanal de 40 horas e mais de 23 anos. Neste caso, a hora de trabalho vale 8,80 Euros. Isso representaria, em números mensais, pouco mais de 1.500 Euros de salário.
Quem trabalha menos horas semanais possui uma hora de trabalho progressivamente mais valiosa, para compensar a redução da jornada. Além disso, quem possui menos de 22 anos pode receber menos: entre 85% e 30% do valor de referência (considerando-se a lei holandesa permite trabalhar desde os 15 anos).
Há, no entanto, uma questão bastante única relacionada ao salário mínimo na Holanda. Em função da grande proteção jurídica sobre os trabalhadores, com altas multas demissionais, muitos trabalhadores são contratados em circunstâncias especiais.
Não são raros os contratos temporários recorrentemente renovados, ou empresas de apenas um trabalhador “terceirizadas”. Trata-se de um fenômeno muito semelhante à atual “pejotização” brasileira. Nestes casos, nem todas as garantias ou valores mínimos são assegurados para os trabalhadores.
Qual a situação econômica da Holanda?
A Holanda é considerada a 25ª maior economia em termos de PIB geral, com mais de 800 bilhões de dólares anualmente gerados. Além disso, o país apresenta uma taxa comparativamente adequada de cerca de 9% da população sob a linha da pobreza.
Sua taxa de desemprego é inferior a 6%, e há uma força de trabalho de quase 8 milhões de pessoas. O país faz parte da União Europeia, e possui uma dívida pública sob controle. Cerca de 80% de sua força de trabalho está alocada no setor de serviços, com alto foco em aplicações tecnológicas.
Outro aspecto a ser destacado é a baixíssima inflação, que varia em décimos de percentual positivos ou negativas anualmente, sem grandes evoluções.
Aspectos positivos e negativos
Como todo país, a Holanda apresenta aspectos econômicos positivos e negativos para o trabalhador.
Entre os principais pontos positivos, pode-se considerar:
- O salário mínimo na Holanda é alto, comparável aos mais elevados da União Europeia;
- Baixa inflação permite manutenção do poder de compra a longo prazo, sem grandes medos;
- Aposentaria cedo (aos 64 anos) com pensão razoável favorece qualidade de vida na velhice;
Já entre os pontos negativos, devem ser apontados:
- Práticas constantes para evitar contratações regulares;
- Custo de vida elevado;
Essas profissões de cargos de diretores, 90% não atingem as mesmas. Vocês sabem muito bem que atingir um patamar da hierarquia da empresa não funciona apenas pela sua competência. Quanto ao custo elevado, não concordo nada. Tenho casa em Tilburg, há mais de 13 anos. Se formos a definir “custo de vida elevado” como ir comer fora, fumar, beber vinho, etc etc. Claro que fica! Agora para quem não tem esses vícios e vai comer fora de uma forma esporádica, não é nada caro, principalmente tendo em conta o salário! Inclusive, em 2007, fiz a comparação com Portugal no que toca a compras. No MESMO supermercado, comprei sensivelmente com o mesmo teto monetário, e pasme-se, na Holanda comprei muitos mais itens.